Divulgo um Symposium a ser realizado na UERJ. Neste grupo de comunicações há uma interface forte entre literatura, filosofia, teologia e afins. Ouso uma fala a respeito de uma tragédia grega, talvez a mais famosa ou a mais comentada entre os pensadores - segundo consta em um livreto de notas que ainda não escrevi, visto que quase todos os grandes passarm por esta obra.
Eis como se apresenta a re-presentacao, a qual se re-apresentar-se-á sem fim, zombando de todos os pleonasmos de nossa solitude, ou será insolitez? ou ambas são tão transgressoras a ponto de significantemente absorverem significados? Sei lá...o sim, de fato é o descuido do não (MPB), mas o ser rompe com o não ser a partir de si, aflorando e transcendendo ao tempo, ao espaço e tudo o que houver ( clássica filosofia em arte). Insólito...tão sólito...tão sólido...tão! grão.
Certa vez...um certo Padre, em um certo momento, com certas pessoas, de maneira, portanto, certa e inegavelmente coerente, expressou: escrever um livro em conjunto é uma reunião de amigos. Parafraseando tal Padre - parafrasear padre quase nos faz monges de segunda ordem, mas olvidando tais insólitos detalhes - estar à mesa deste symposium é uma reunião de amigos. Uns vão ao bar, outros à missa, alguns frequentam seitas, estes vão falar algo que não sabem e desejam ardentemente permanecer na ignorância - visto que somente assim pelo não entendimento conseguem forças para fingir insolitamente a forma afirmativa.
Agradeço ao Pe Pedro Paulo pelo convite, assim como à Profa Dulci pelas conversas e à Profa Alessandra pela constante ajuda e carinho. Obrigado!
Divulgo insolitamente este encontro de amigos
VII Painel
Reflexões sobre o Insólito na narrativa ficcional
II Encontro Nacional
O Insólito como Questão na Narrativa Ficcional
Insólito, Mitos, Lendas, Crenças
Instituto de Letras da UERJ
29, 30 e 31 de março de 2010
29/03 – SEGUNDA-FEIRA
SIMPÓSIOS
13:45 a 15:45
ALCESTE. BABILÔNIA/JERUSALÉM.ANTÍGONA. MEDEIA.... ALIAQUE.
“MULHERES INSÓLITAS”: A METAMORFOSE’ NO MITO ANTIGO E
NO LIVRO DO APOCALIPSE. TRAGÉDIA, GÊNERO E TEXTOS APOCALÍPTICOS
NA DISCUSSÃO SOBRE A RECEPÇÃO DO INSÓLITO NAS NARRATIVIDADES
MÍTICAS CLÁSSICAS E BÍBLICAS.
Coordenação: Pedro P. A. dos Santos (UNESA)
“Babilônia versus Jerusalém” (Ap 17-19,10): Quando Mulheres e cidades se travestem de arquitetura de confronto na Narratividade ‘mito-poética’ da ‘Redenção’ da história humana.
Pedro Paulo Alves dos Santos (UNESA)
O insólito em Medéia: quando a força do saber se encontra nas mãos de uma mulher...
Dulcileide V. do Nascimento (UERJ/FGV)
E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça (Ap 12,1). Uma Misteriosa mulher se traveste do Cosmos. Poesia e Metáfora na narrativa sobre o Feminino em textos Apocalítpicos?
Vilcilane Vaz Mourão (PAULO VI)
Metamorfose: fantástica transfi guração do real no discurso ovidiano.
Elaine Cristina Prado dos Santos (UNIV. MACKENSIE)
16:00 a 18:00ALCESTE.
BABILÔNIA/JERUSALÉM.ANTÍGONA. MEDEIA.... ALIAQUE.
MULHERES INSÓLITAS”: A METAMORFOSE’ NO MITO ANTIGO E
NO LIVRO DO APOCALIPSE. TRAGÉDIA, GÊNERO E TEXTOS APOCALÍPTICOS
NA DISCUSSÃO SOBRE A RECEPÇÃO DO INSÓLITO NAS NARRATIVIDADES
MÍTICAS CLÁSSICAS E BÍBLICAS.
Coordenação: Pedro P. A. dos Santos (UNESA)
Murilo Rubião: o pirotécnico do insólito
Lúcio Valentim (UNESA)
Alceste – a insólita mulher viril de Eurípides!
Alessandra Serra Viegas (PUC-RIO/BENNETT)
A representação como transgressão do real: A dimensão insólita dos conceitos em alguns apontamentos na tragédia Antígona de Sófocles
Jean Felipe de Assis (UFRJ/BENNETT)
O corpo de Diadorim: Uma Hermenêutica da Paixão em Grande Sertão Veredas.
Cristiano Santos Araújo (UERJ)
Um comentário:
Parabéns, meu querido amigo e professor!!
Sua comunicação foi ótima!!
Grande beijo!
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